terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A importância do dizer... quando realmente se sente!

Por vezes pensamos que está tudo bem com os nossos amigos, com a nossa melhor amiga, com a nossa familía e até mesmo com nós próprios, quando na verdade, se olhar-mos bem para tudo o que nos rodeia e se pensarmos duas vezes por mais duro que pareça nada é tão perfeito como superficialmente aparenta ser. Por trás de sorrisos bonitos, caras alegres, por trás de palavras como "amo-te" ou "és muito especial para mim", escondem-se mil e uma coisas e á medida que vamos descobrindo o lado menos bom de tudo o que nos rodeia, ficamos sentidos e magoados, afinal... nada parece ser como aparenta, por vezes nem o nosso próprio interior...E o que realmente custa é olhar-mos em torno de nós, vermos montes de gente, alguns amigos, uns mais próximos, outros menos, muita gente conhecida... e no fundo sentirmos-nos tão sós... sentirmos que o mar onde navegamos, não passa apenas de um vazio cheio de nada. Penso que no fundo, para além de montes de gente que nos rodeia, todos estamos sós, embora uns sintam mais isso que outros. E eu estou a senti-lo, agora, de forma intensa, não sei... talvez seja meramente uma fase, em que me sinto mais frágil, mais sensível, mais só, uma fase que pareço precisar que as pessoas importantes na minha vida me digam e sintam verdadeiramente: "Também és importante para mim, também és parte da minha existência", preciso sentir que o amor tem devoção, que não é apenas um sentimento que por vezes nos faz tanto sofrer.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Mil anos, e mais mil...

Eu poderia derramar mais um milhão de lágrimas, um milhão de suspiros,
Um milhão de nomes mas só uma verdade para encarar
Um milhão de estradas, um milhão de medos
Um milhão de sóis, dez milhões de anos de incerteza
Eu poderia dizer um milhão de mentiras
Um milhão de direitos, um milhão de erros nesse movimento do tempo
Mas se houvesse uma única verdade, uma única luz
Um único pensamento, um toque único de graça
Então seguindo esse único ponto, essa única chama

Eu posso ser incontável, posso ser inocente
Posso ser muitas coisas, posso ser ignorante
Ou poderia cavalgar com reis e conquistar muitas terras
Ou ganhar esse mundo com cartas e o deixar escapar das minhas mãos
Eu poderia ser bucha de canhão, destruída mil vezes
Renascida como criança afortunada para julgar os crimes alheios
Ou usar esse disfarce de peregrina, ou ser uma ladra comum
Mantenho essa única fé, eu não tenho senão uma crença

Mil vezes esses mistérios se desdobram
Como galáxias na minha cabeça...
De novo e de novo esses mistérios se desvendam
Eternidades ainda não ditas...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

2010!! :)


Nada como um Ano Novo para novas expectativas...


Desejo um Feliz 2010 para todos!